PAAF – Punção Aspirativa por Agulha Fina

Método simples, rápido e seguro, a PAAF é utilizada na avaliação de massas (nódulos, cistos) palpáveis ou observadas por exames de imagem em diversos órgãos e tecidos, permitindo a retirada de células através de uma agulha fina, para um estudo diagnóstico mais conclusivo, muitas vezes evitando biópsias cirúrgicas maiores (excisionais ou abertas).

A PAAF além de servir como método diagnóstico também pode ser utilizada para o esvaziamento de lesões císticas.

Aqui no Centro Médico Especializado Ser Humano realizamos PAAF de lesões cervicais (pescoço), da tireóide, das mamas e de outras estruturas superficiais, além disso, realizamos o procedimento ao mesmo tempo que o exame de ultrassom, permitindo ao médico guiar a agulha precisamente ao local desejado, garantindo menor desconforto para o paciente e um melhor resultado diagnóstico.

Imagem PAAF – Punção Aspirativa por Agulha Fina

Após a realização do exame, o material obtido é colocado em lâminas e encaminhado para estudo citológico em um de nossos laboratórios parceiros.

No caso da tireoide, a PAAF é o melhor exame para determinar se um nódulo é benigno ou maligno, informação essa essencial para determinar o tipo de tratamento que deve ser realizado a seguir, com excelente relação custo-benefício para o diagnóstico e a seleção de pacientes para cirurgia.

O sucesso do método depende da experiência do patologista e da habilidade técnica do médico na obtenção de amostras adequadas, por isso você deve sempre procurar um profissional devidamente capacitado e experiente.

Quando a PAAF é indicada

No que diz respeito à glândula tireóide e às mamas, os protocolos médicos internacionais mais recentes, utilizados para orientar na indicação de punção de uma lesão em um desses órgãos, são o ACR TI-RADS® para a tireóide e o ACR BI-RADS® para as mamas. Além dessas indicações de PAAF determinadas pelos consensos internacionais, em muitos casos essa indicação passa pela experiência do médico especialista em conjunto com a história individual do paciente.

Preparo para o exame

  • Não tomar medicações contendo antiagregantes plaquetários, como o ácido acetil salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Buferin ou Somalgin), clopidrogel (Plavix) e ticlopidina (Ticlid) ou anticoagulantes orais (tais como Marevan, Coumadin ou Varfarin) cinco dias antes do procedimento e dois dias após o exame, com o consentimento do médico assistente.
  • Trazer exames anteriores de ultrassonografia, mamografia e ressonância, se houver;
  • Não é necessário levar acompanhante para as pacientes maiores de 18 anos.

Contraindicações

Existem algumas contraindicações para a realização da PAAF. Em lesões superficiais não existem contraindicações absolutas, mesmo quando o paciente está em uso terapia anticoagulante. Quando se trata de lesões profundas, este procedimento é contraindicado em casos de coagulopatias e quando o paciente encontra-se em uso de terapia anticoagulante. A PAAF é contraindicada também em casos de:

  • Pulmão: com enfisema pulmonar, hipertensão arterial pulmonar e risco de pneumotórax;
  • Feocromocitoma: crise hipertensiva;
  • Tumores mamários carotídeos: hemorragia;
  • Lesões exacerbadamente vascularizadas;
  • Cisticercose: anafilaxia por liberação de antígenos.

Perguntas frequentes

A PAAF dói?

Uma das questões que deixa muitos paciente apreensivos é se este tipo de exame é doloroso. Habitualmente a PAAF é bem tolerada pela maioria dos pacientes, mesmo assim no Centro Médico Ser Humano realizamos anestesia local após a localização da lesão, de forma a garantir um conforto ainda maior para o paciente.

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